Aprender com os Melhores

A COTEC promove as iniciativas Open Shop Floor Sessions com o intuito de mostrar o que se faz de melhor em Portugal na área da inovação e da i4.0. Conheça aqui algumas destas empresas.

Promover a partilha de experiências entre várias empresas e intervenientes no mundo da inovação é o objectivo da iniciativa Open Shop Floor Sessions, integrada no Programa Indústria 4.0 e que tem percorrido todo o País. Dinamizadas pela COTEC Portugal e pelo IAPMEI, estes são momentos em que empresas com práticas de excelência abrem as suas portas aos visitantes que queiram beneficiar desta partilha de conhecimento, percebendo como afinal o i4.0 pode estar presente em todo o ecossistema empresarial, independentemente da área de actividade.

Durante o ano passado, a COTEC organizou cinco sessões, recaindo estas na Embraer, em Évora, na Movecho, em Nelas (Viseu), na Hubel Verde, em Faro, na Solancis, na Benedita (Alcobaça) e na Frulact, na Covilhã. Já em 2019, esta associação organizou mais duas sessões, uma na Renova, em Torres Novas e outra na Celoplás, em Barcelos. Todas estas empresas são casos de relevo industrial, que incorporam inovação e digitalização nas suas actividades, desde a tradicional agro-industrial à tecnologia de ponta da aeronáutica.

Conheça nas páginas seguintes estas empresas e as contribuições que oferecem aos seus pares através da partilha de experiências nas suas actividades de inovação em linha com a Indústria 4.0 e a digitalização da economia.

EMBRAER PORTUGAL Voar nas asas da inovação

A Embraer, em Évora, foi a primeira empresa a receber a iniciativa da COTEC em 2018. Trata-se de uma unidade industrial que pertence ao universo da multinacional de origem brasileira – a unidade de aviação comercial foi recentemente adquirida pela Boeing – e que produz aeronaves para os mercados comercial, militar e executivo. Inaugurado em 2012, o complexo fabril é composto por duas fábricas que produzem e montam asas e estabilizadores, ailerons, spoilers, entre outros, em materiais compósitos e metálicos para aviões e que, por enquanto, exporta 100% da produção para unidades do próprio grupo.

Segundo fonte oficial da empresa, a inovação é transversal a todas áreas do grupo Embraer: no modelo de negócios, nos processos, na gestão, no serviços e na diversificação dos negócios. “Pela própria natureza da indústria aeronáutica, a visão é de inovação a longo prazo, construída em parceria com redes de conhecimento formadas por universidades, institutos e outras empresas em diversas regiões do mundo. Ou seja, não são somente os produtos que se beneficiam das novas tecnologias, mas também o processo de manufactura”, explica a companhia. Por isso, o conceito de fábrica 4.0 é já uma realidade dentro do grupo Embraer. O seu modelo de fábrica digital é um benchmark mundial no sector da aviação e com este investimento foi possível aumentar a produtividade e a qualidade da montagem na linha produtiva. Também possibilitou introduzir a flexibilidade ao simular o processo de produção, permitindo analisar os impactos das mudanças de determinados produtos, e até um aumento do volume de produção.

Exemplificando, a linha de montagem dos jatos executivos Legacy 450/500 e a do Praetor 500/600, foi pioneira na utilização do sistema paperless, e as novas linhas de montagem do E2 e KC-390, também jatos, já nasceram com essa tecnologia. As asas do E2, por exemplo, já são montadas numa linha móvel, equipada com robôs que fazem todo o processo de rebitagem (furos e inserção de prendedores), incluindo a inspecção de qualidade.

Outro exemplo de indústria 4.0 no grupo é no armazenamento das cerca de 200 mil peças, com diferentes referências, onde numa área de 10 mil metros quadrados se utiliza um sistema inteligente de controlo de temperatura, humidade e luminosidade, e na qual os robôs distribuem as peça conforme as necessidades da área produtiva. Em apenas dois meses de operação, este sistema triplicou a produtividade e reduziu em 70% a área de armazenagem, um exemplo de como as fábricas do futuro estão a voar alto.

MOVECHO Em constante inquietação

“A indústria 4.0 é um desassossego. Para nós, não é um desassossego assim tão grande porque já vimos a fazer coisas nesse sentido, mas não deixa de ser um desafio porque esta é a maior revolução tecnológica a que já assistimos e é uma revolução que tem de ser feita com as pessoas”, afirmou Luís Abrantes, CEO da Movecho, durante a sessão aberta da COTEC.

A MOVECHO ESTÁ A FINALIZAR A MAIOR REESTRUTURAÇÃO DE LAYOUT QUE FEZ ATÉ HOJE E A IMPLEMENTAR VÁRIOS PROJETOS E TECNOLOGIAS

A empresa de Nelas, Viseu, nasceu em 1989 com o objectivo de produzir mobiliário de escritório para exportação e foi ampliando o seu lugar no mercado do design. Actualmente a sua principal produção são os equipamentos para espaços comerciais e de serviços construídos à medida de cada cliente e o seu design, já reconhecido e premiado. A marca utiliza tecnologia e maquinaria sofisticada para poder dar uma resposta eficiente ao longo de todo o processo, e utiliza matérias como a madeira, o Corian (marca de material de superfície sólida que serve, por exemplo, para bancadas), a cortiça e o acrílico, entre outros materiais acessório como vidro, pedra e tecido.

Num mundo cada vez mais competitivo e complexo, com tendência para a procura de produtos personalizados, de maior exigência técnica e com tempos de ciclo fabril reduzidos, investir em projectos i4.0 tornou-se fundamental para dotar a empresa de maior flexibilidade e reacção às mudanças no mercado. “Desta forma, aumentamos a velocidade da inovação, tornamos os processos de design e os ciclos de produção mais rápidos e eficientes, assim como fomentamos a tomada de decisão em tempo real, através do acesso online a toda a informação necessária para a tomada de decisão”, explica a empresa.

Actualmente, a Movecho está a finalizar a maior reestruturação de layout que fez até hoje e a implementar vários projectos e tecnologias. A digitalização do processo de preparação da produção foi por onde iniciaram a transformação da fábrica há alguns anos, e é aqui, no coração da produção que esta transformação teve maior impacto. Introduziram um software de gestão ERP e iniciaram o processo com desenho em ambiente CAD de todos os componentes e assemblagens, simulando virtualmente a montagem dos móveis, projecto que partilham com os clientes. Todo o processo é controlado digitalmente e muitas operações são programadas para serem feitas autonomamente.

Este sistema liga-se também à produção, onde é possível agrupar várias encomendas para as linhas de corte e orlagem. Outro dos projectos tem como principal objectivo a integração do posto de trabalho no sistema 4.0 e inclui uma bancada de apoio com terminal de computador integrado, ligando o trabalhador a todo o sistema. Através do projecto Robotic Addition Manufacturing a empresa procura desenvolver competências no que diz respeito a tecnologia de impressão 3D e grande formato com robôs, e no Power Pick Global 4.0 faz a optimização de espaço, fiabilidade e rastreabilidade dos stocks, uma das grandes vantagens da tecnologia i4.0.

CELOPLÁS Moldar o futuro

A Celoplás, Plásticos para a Indústria, foi fundada em 1989, com base na experiência adquirida pelos seus fundadores no sector dos plásticos. Três anos mais tarde lançou-se na produção de moldes de precisão, área onde actualmente tem capacidade para produzir 50 moldes por ano de pequena dimensão. Com a aquisição da CCL Plásticos para a Indústria, em 1996, deu início a um grupo empresarial, tendo-se juntado a estas outras empresas na mesma área de actividade ou complementar. Em 2014 foi galardoada com o Prémio Inovação COTEC Portugal.

A CELOPLÁS ACREDITA QUE AS SOLUÇÕES DE I4.0 SÃO ESSENCIAIS PARA A CRIAÇÃO DE PRODUTOS E PROCESSOS DE ELEVADO VALOR ACRESCENTADO

Quando nasceu, a Celoplás tinha uma área industrial coberta de 2 mil metros quadrados, 16 funcionários e 16 máquinas de injecção. Hoje, a empresa ocupa uma área de 10 mil metros quadrados cobertos, tem 53 máquinas de injecção e fabrica mais de 100 milhões de peças por ano, utilizando cerca de 145 tipos diferentes de termoplásticos de engenharia. Abriu as suas portas ao grupo de participantes de mais uma actividade Open Shop Floor Sessions, em Junho último, para dar a conhecer as suas soluções inovadoras e as boas práticas implementadas ao nível da Indústria 4.0. Estas medidas vieram optimizar o tempo e os recursos através da digitalização de tarefas de gestão, administrativas e manutenção. A digitalização da Celoplás permitiu diferenciá-la no mercado em que actua, inovando nos seus processos de engenharia, produtivos e de qualidade.

No seu processo produtivo a empresa aplica as mais recentes tecnologias, como a utilização de softwares CAD, CAM e CAE. A Celoplás acredita que as soluções de i4.0 são essenciais para a continuidade do negócio e para a criação de produtos e processos de elevado valor acrescentado. No departamento de IDI, os técnicos desenvolvem, em parceria com clientes, produtos de vanguarda e projectos robustos e avançados. Através do projecto CELO.4 está a ser canalizado um investimento superior a um milhão de euros para a introdução de melhorias organizacionais, através da aquisição de um sistema integrado de informação e reforçar a capacidade de IDT e de controlo, através do desenvolvimento e engenharia de produtos e processos, pela aquisição dos meios necessários ao reforço destas capacidades. A Celoplás zela ainda pela cultura de zero defeitos, num ambiente orientado para a qualidade e para a inovação e pela sustentabilidade ambiental, sendo certificada em diversas normas.

FRULACT Agilizar em tempo real

Agir sobre o negócio em tempo real é o objectivo da Frulact, empresa de fornecimento de ingredientes de valor acrescentado para as indústrias alimentares e de bebidas, com a introdução de projectos de indústria 4.0. “No ambiente internacional que vivemos, temos incorporado com sucesso tecnologias de digitalização de forma a automatizar, monitorizar e agilizar, idealmente em tempo real, todos os nossos processos, tais como ao nível do desenvolvimento e inovação de produto, produção industrial, rastreabilidade e gestão da cadeia de abastecimento”, afirma João Miranda, co-fundador e CEO da Frulact. E a sua ambição é consolidar a posição de empresa mais inovadora no seu sector de actividade, garante o responsável.

Fundada em Leça da Palmeira, em 1987, pelo empreendedor Arménio Miranda e os seus dois filhos, Francisco e João, a companhia tem desde o início encarado as tecnologias e os sistemas de informação como instrumentos fundamentais de suporte à sua evolução. “A democratização das tecnologias que contribuem para o paradigma da Indústria 4.0, tem permitido à Frulact identificar boas práticas e parceiros tecnológicos que nos ajudam a implementar soluções que tornam os nossos processos cada vez mais produtivos, escaláveis e robustos”, explica João Miranda.

A Frulact tem vindo a investir na completa automatização das linhas de produção e processos produtivos, na integração de informação relativa à rastreabilidade da matéria-prima e produtos, no desenvolvimento de uma plataforma de maior proximidade com os clientes. Esta ferramenta permite ao cliente saber, em tempo real em que fase do processo se encontra a sua encomenda. A aposta no sensoriamento de embalagens de produto acabado para monitorizar e registar dados relativos à pressão e temperatura é outra das importantes medidas da empresa.

A Frulact assenta a sua sustentabilidade e crescimento no conhecimento, e por essa razão o Frutech, centro de investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) do grupo, tem equipas dedicadas à geração, à aplicação e à gestão do conhecimento. Também foi fundamental repensar o seu modelo de gestão de pessoas, e foi assim criada uma marca, a FrUPeople, que traduz uma gestão integrada dos recursos humanos, para atrair e potenciar colaboradores para os desafios actuais. “Através da Frulact Academy procuramos estruturar e partilhar os melhores conteúdos formativos no sentido de potenciar as competências de inovação e criação. Ao longo de 2018 e 2019 vários programas de Design Thinking e Inovação foram proporcionados aos Frulacteanos”, remata João Miranda, numa referência aos colaboradores.

HUBEL VERDE Agtech impulsionam sector agrícola

Com as necessidades de produção agrícola a aumentar nas próximas décadas, pressionada pelo crescimento económico e populacional dos mercados emergentes, este sector enfrenta grandes desafios no futuro. Para lhes fazer face, a transformação digital na agricultura é incontornável.

A Hubel Verde, do grupo com o mesmo nome sediado em Olhão, nasceu para alavancar esta nova agricultura e dedica-se, desde 1995, à inovação e à prestação de serviços e venda de produtos de engenharia e tecnologia agronómica, nomeadamente adubos líquidos, com o objetivo de aumentar a segurança e rentabilidade do negócio dos seus clientes. Já em 2016, surgiu outra empresa no grupo ainda mais especializada , a Hubel Positive Lightning, empenhada exclusivamente no desenvolvimento tecnológico de produtos e soluções high-tech para automação, comunicação e internet das coisas, com foco na optimização de processos, gestão energética, manutenção preventiva e gestão.

Este projecto, como conta Filipe Conceição, director executivo da Hubel Positive Lightning, “surgiu pelas dificuldades internas das restantes empresas do grupo em se munirem de tecnologia para fazerem o seu negócio. Entretanto chegámos a um ponto de maturação que a nossa tecnologia já não é só para autoconsumo como também para comercialização. São as necessidades dos nossos clientes que nos fazem desenvolver soluções para melhor os servir”.

No entanto, a génese da Hubel remonta a 1982, quando, Humberto e Isabel, um casal de jovens empresários, resolveram abrir uma empresa no Algarve, com venda de balcão de material eléctrico e instalação de bombas, e rapidamente começou a ser muito requisitada e a crescer. À medida que foram acrescentando empresas ao portfólio iam-se especializando em determinadas áreas: agrícola, engenharias, sistemas de rega e gestão da água, e mais tarde tecnologias mais específicas. E se antes a maioria das soluções que disponibilizava era importada, hoje, a Hubel orgulha-se de ser “criadora” de soluções personalizadas. Entre os produtos tech que a Hubel disponibiliza encontram-se, por exemplo, as centrais modulares de bombagem e fertirrega desenvolvidas para levar o mundo agrícola à internet das coisas através do SIMOC (sistema de monitorização e controlo), com a integração de tecnologias de ponta na automação, instrumentação, monitorização e controlo com equipamentos de nível mundial, que permitem aceder e controlar a central a partir de qualquer parte do mundo sem recorrer à instalação de nenhum software.

Tecnológicos são também os seus modelos de estufas, com controladores climáticos com estação meteorológica, a fim de automatizar e comandar o funcionamento de janelas, aquecimento, ventiladores, ecrãs térmicos, sistemas de “fog” e climatização.

SOLANCIS Levar a pedra ao futuro

Constituída em 1969, por sete sócios, a Solancis dedicou-se desde a sua origem à extracção e transformação da pedra. Situada na Benedita, concelho de Alcobaça, junto à Serra d’ Aire e Candeeiros, a empresa tem a sua matéria prima, o calcário do maciço estremenho, bem perto da produção. Desde o início da laboração que foi incorporando cada vez mais tecnologia, à medida que a dimensão da empresa ia aumentando. Hoje, exporta 90% da sua produção para mercados estratégicos como os Estados Unidos, a Rússia, a África e o Médio Oriente.

A empresa está na mão de dois irmãos, filhos do sócio fundador Manuel Delgado. Samuel Delgado, actual administrador, detentor de um conhecimento profundo deste mercado, investiu, a partir de 2003 em variados projectos de inovação e modernização, que levaram a que empresa se tornasse uma das líderes da pedra natural no País. Em 2006 contou com a Hermès como cliente, tendo este sido um grande desafio para a Solancis em termos de exigência e qualidade. Para garantir essa qualidade, a empresa deveria ter dois funcionários da marca a escolher pedra a pedra. Como o grau de aproveitamento de uma placa pode ser de 35% a 60% no máximo, isso era demorado e oneroso. Foi então que incorporou uma máquina que digitalizava e procurava os defeitos na pedra.

Actualmente os projectos de inovação são inúmeros, e estão sob o chapéu Manufacturing the Future by Solancis, processo iniciado em 2015 com o objetivo de aumentar a capacidade de produção instalada em 25%. Para isso a Solancis implementou o conceito de fábrica do futuro, aumentando a automatização e combinado tecnologias com o objectivo de remodelar e ampliar as instalações. Investiu ainda em hardware e software informático, em novos equipamentos de produção para extracção e transformação, e equipamentos para controlo e optimização do consumo energético.

Um dos grandes desafios da companhia era integrar todas as suas plataformas num sistema único. Isso foi conseguido através da utilização do BIM (Building Information Model) ou Modelo de Informação da Construção, através do qual se gere um conjunto de informações mantidas durante todo o ciclo de vida de um edifício, uma espécie de nova geração de ferramentas CAD. “No futuro quem não estiver dentro do BIM não vende”, refere Samuel Delgado no research da AESE que analisou a empresa. A possibilidade de ter todas as informações disponíveis na plataforma, acelera a competitividade da empresa, a qualidade do serviço, permitindo uma maior rapidez na resposta aos seus clientes.

RENOVA Renovar velhos conceitos

A Renova é, provavelmente, uma daquelas empresas que todos os portugueses reconhecem. E, mais recentemente, também muitos outros consumidores além-fronteiras. Esta indústria, cujos primeiros registos de atividade surgiram praticamente há dois séculos, passou por inúmeras fases de evolução até ser a empresa que é hoje. A actual Renova – Fábrica de Papel do Almonda rima, em tudo, com inovação, sobretudo ao renovar velhos conceitos, e ficará para a história como a primeira marca no mundo a tornar um rolo de papel higiénico num produto de design ao lançar o primeiro papel higiénico preto. Outras cores se seguiram, como o vermelho, e tem até exposto no museu do Louvre um novo conceito de casa de banho, ao abrigo do projecto Point WC, um espaço singular, luxuoso e decorado com toda a gama de cores da marca.

Esta inovação catapultou a empresa portuguesa, liderada por Paulo Pereira da Silva, para os mercados mais exigentes do mundo, como o francês, o norte-americano ou o canadiano. Rolos de papel azul, laranja, verde, preto podem ser adquiridos em Paris, nas famosas Galerias Lafayette, ou no Harrods em Londres. Este produto nacional foi apresentado como o melhor papel higiénico do mundo no New York Times, e em muitas outras publicações de renome internacional. O segredo desta marca está na investigação e desenvolvimento para criar os seus próprios artigos inovadores. A empresa criou até o seu “viveiro de ideias”, um open space, repleto de livros de design e arte, um espaço de criatividade onde os colaboradores convivem e geram ideias. Em 2016, a companhia inaugurou uma nova e moderna máquina de papel que potenciou um crescimento de 50% da sua produção anual e ainda duplicar as suas exportações até ao final de 2021. Este investimento em indústria 4.0 ascendeu a 36 milhões de euros e permitiu a introdução de mais um produto inovador no mercado. A nova linha de papel tissue permitiu fazer um papel estruturado, designado de 4D Paper (a quarta dimensão tem a ver com a memória da forma), um produto base designado de Magic. “Esta é a primeira fábrica na Europa a fazer este tipo de papel e a quinta no mundo”, referiu na inauguração Paulo Pereira da Silva, acrescentando que são inúmeros os desafios que se colocam para conseguir um produto com inovação nesta indústria.

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