Finalistas | Prémio Inovação na Internacionalização COTEC-SANTANDER-WTC

Num mundo em permanente transformação, onde as fronteiras do crescimento são ditadas pela capacidade de inovar e competir à escala global, 15 empresas portuguesas afirmam-se como protagonistas de uma nova geração empresarial. São as finalistas da 2.ª edição do Prémio Inovação na Internacionalização, uma iniciativa da COTEC Portugal, do World Trade Center Lisboa e do Santander, que distingue abordagens ousadas e diferenciadoras à expansão internacional do negócio.

As 15 finalistas foram organizadas em cinco categorias que cruzam dimensão empresarial (Pequena, Média e Small MidCap) com a geografia predominante das exportações (Europa ou Mercados Globais). Mais que um enquadramento técnico, a segmentação das candidaturas em categorias é reveladora de percursos distintos na jornada da internacionalização. Permite reconhecer o mérito de empresas que, independentemente da sua escala, encontraram formas inovadoras de conquistar novos mercados, adaptar os seus modelos de negócio e transformar conhecimento em propostas de valor global.

Na categoria Europa – pequenas empresas, as finalistas são a PhD Trials, que efetua testes clínicos de segurança e eficácia em produtos cosméticos e matérias-primas relacionadas; a RCN – Innovation in Aluminium Systems, dedicada ao desenvolvimento de sistemas modulares em alumínio com aplicações relevantes em termos de design e arquitetura; e a StoneShield, que desenvolve sistemas robotizados para a indústria de cablagens do sector automóvel.

Já na categoria Europa – médias empresas, foram selecionadas a Doorgate, dedicada à produção de portas automáticas e soluções de automatismos; a Nonius, que desenvolve software ao nível da hospitalidade e comunicação com o cliente com especialização no sector da hotelaria; e a Palbit que produz ferramentas de alta precisão para corte, fresagem e furação para variados setores.

Na categoria Global – pequenas empresas, encontram-se três empresas com presença industrial: a Displax, reconhecida pelas suas soluções inovadoras em tecnologia táctil de displays interativos; a Porcel, fabricante de tableware em cerâmica com tradição e design contemporâneo para mercados internacionais; e a Skypro, especializada em uniformes, calçado e outros acessórios para tripulações aéreas.

Na categoria Global – médias empresas, as finalistas são a Controlar, que desenvolve sistemas de teste e automação industrial para o sector automóvel e aeroespacial; a Leirimetal, especializada em estruturas metálicas e sistemas de produção para a indústria cerâmica, e a Zeugma (IAR Group), um fornecedor global em soluções de automação, controlo de processos, robótica e otimização de processo industriais.

Por fim, na dimensão Small MidCap (volume de negócios inferior a 100 milhões de euros e menos de 500 trabalhadores), foram apuradas como finalistas a ACI – Automotive Compounding Industry, que se dedica à transformação de compostos poliméricos maioritariamente orientados para a indústria automóvel; a Microplásticos, que fabrica componentes complexos e de alta precisão de base plástico; e a OLI, com soluções sanitárias eficientes, aliando design, sustentabilidade e engenharia com capacidade de expansão internacional.

Ambição para competir com os melhores
As 104 empresas qualificadas nesta edição (+10% face à anterior) dão um sinal claro da vitalidade empresarial nacional, com um perfil de ambição e capacidade de inovação que atravessa diferentes sectores.

O destino das exportações oferece, por sua vez, um sinal claro da evolução das estratégias empresariais. Se é verdade que os mercados europeus ainda concentram a maioria das apostas empresariais, nos quais 72% das empresas têm a maioria do negócio externo, há um número crescente de empresas portuguesas a ousar olhar além da vizinhança geográfica europeia.

A forte presença da indústria transformadora (80% das finalistas) demonstra o peso da tecnologia, da diferenciação e da excelência operacional na competitividade internacional, mas outras áreas — tecnologias de informação, construção, agropecuária, transportes, consultoria e comércio — evidenciam que a inovação na internacionalização é cada vez mais transversal.

Um prémio com impacto estratégico

O Prémio Inovação na Internacionalização nasce da convicção de que uma internacionalização bem-sucedida exige mais do que presença geográfica: requer inovação estratégica, modelos de negócio evolutivos, flexibilidade organizacional e liderança visionária.

As finalistas foram selecionadas através de um rigoroso processo de avaliação, que envolveu critérios quantitativos como crescimento internacional, intensidade exportadora, I&D, eficiência, produtividade e rentabilidade. São casos de empresas que, independentemente da sua escala, encontraram formas inovadoras de conquistar novos mercados, adaptar os seus modelos de negócio e transformar conhecimento em propostas de valor global.

A segunda fase, exclusiva para os finalistas, aprofundará a análise de cada empresa contemplando entrevistas conduzidas pela equipa da COTEC aos líderes das empresas para captar a respetiva visão, cultura e padrões inovadores na estratégia de crescimento internacional. Mais do que um reconhecimento, o Prémio Inovação na Internacionalização afirma-se como uma plataforma de apoio continuado, incentivando as empresas portuguesas a consolidarem a sua presença global e a competirem com os melhores. Os vencedores terão acesso à rede global da World Trade Centers Association e ao apoio especializado do Santander em 13 geografias.

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